Licenciamentos do setor caem 40% no 2º trimestre

Publicado em 08/07/2020

- E no 1º semestre do ano com redução de 29,2%; enquanto o mercado interno amargou retração de 38,9%; - Em junho último, mês atípico por conta da inclusão de licenciamentos pendentes em abril e em maio, o setor emplacou 2.551 unidades, alta de 155,1% em relação a maio de 2020. Mas o total de licenciamentos de importados ainda é 4,7% inferior a junho de 2019; - Associadas à Abeifa com unidades produtivas também anotaram alta em suas vendas, de 158,6% em junho ante maio de 2020; mas há registro de queda de 16,6% em relação a junho de 2019.

02/07/2020 - As quinze marcas filiadas à Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 4.303 unidades, anotaram no segundo trimestre queda de 40%, período em que o setor sentiu o impacto da crise por pandemia da Covid-19 e também devido ao funcionamento parcial dos Detrans, em relação aos primeiros três meses de 2020, quando foram anotados emplacamentos de 7.170 unidades. Ante o segundo trimestre de 2019, a retração é ainda maior, de 50,7%. São 4.303 unidades contra 8.720 veículos importados.

Comportamento muito similar ocorreu no segundo trimestre deste ano com os veículos fabricados no Brasil por quatro associadas à entidade. BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki licenciaram 3.670 unidades, queda de 54,9% ante as 8.142 unidades do primeiro trimestre de 2020, e redução de 52,7% em relação ao segundo trimestre de 2019.

"Por ter sido um mês atípico, por conta da inclusão de licenciamentos pendentes nos meses de abril e de maio, junho não reflete o comportamento real de venda do setor. Por isso, até que os Detrans voltem a funcionar em sua plenitude, vamos analisar o mercado com muita cautela", explica João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa. "De qualquer modo, se considerarmos o mês de junho isoladamente, obtivemos uma alta de 155,1% em relação a maio último e queda técnica de 4,7% ante junho de 2019. O setor continua sob pressão da crise ocasionada pela pandemia e pelo real desvalorizado na renovação dos próximos lotes de carros importados", complementa Oliveira.

Importados em junho - A título de registro estatístico, porém, as quinze associadas à Abeifa, com total de 2.551 unidades, fecharam o mês de junho de 2020 com alta de 155,1% em relação a maio (1.000 unidades). Ante junho de 2019, quando foram comercializadas 2.676 unidades, a retração foi de 4,7%. Com esses resultados, o acumulado do primeiro semestre do ano fechou em queda de 29,2%: 11.473 unidades contra 16.216 emplacamentos de veículos importados de janeiro a junho de 2019.

Produção local - Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam junho último com 2.139 unidades emplacadas, total que representou aumento de 158,6% em relação a maio de 2020, quando totalizaram 827 unidades, e retração 16,6% ante junho de 2019 (2.564 unidades). No acumulado do ano, a produção nacional das associadas à entidade significou baixa de 18,7%: 11.812 unidades emplacadas este ano contra 14.527 veículos no primeiro semestre de 2019.

Participações - Em junho último, ao considerar somente os veículos importados por associadas à entidade - total de 2.551 unidades -, o setor significou marketshare de 2%. Com 4.690 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 3,8% do mercado total de autos e comerciais leves (122.772 unidades).

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